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sexta-feira, 25 de março de 2011

Por Trás do Criacionismo da Terra Jovem 8: a confusão dos sinapisidas


Abaixo: Tiarajudens e Titanossuquídeo

"Não existem elos perdidos".
"A ciência não encontrou nenhum fóssil transicional até agora"

As afirmações acima são bem constantes em argumentos criacionistas. Para se ter uma noção do que é isso, se digitarmos na busca do Google a frase "não existem elos perdidos" (sem aspas) iremos nos deparar com 336.000 resultados de pesquisa... É um bom resultado, realmente. Mas... essas alegações são verdadeiras? Estariam os criacionistas mentindo, pra ser mais direto, ou falando a verdade? Dois artigos desse mesmo blog mostraram que, ao menos, 2 fósseis transicionais são realmente transicionais. Bom, já é um "golpe" àquelas afirmações... Porém, há quem "ignore" as evidências apresentadas do Archaeopteryx e do Australopithecus e mesmo assim use os velhos argumentos refutados aqui no "Gênesis 1" (afinal, nosso compromisso é com a Verdade, doa quem doer). Mas nesse artigo, não iremos falar aqui nem de Australopitecos nem de dinoaves, mas sim de uma classe de animais que poucos criacionistas conhecem. E não são animais microscópicos, ou que os paleontólogos desconheçam na maioria... De modo algum... Eles são os SINAPSIDAS - considerados transicionais assumidos entre reptiliomorfos e mamíferos.

Na imagem ao lado vemos algumas espécies, dispostas em ordem cronológica e morfológica de baixo para cima:

1 - Sphenacodon, com jeitão de réptil mas já com apenas uma cavidade antorbital e dentes diferenciados;

2 - Dimetrodon, o mais popular dos Sinapsidas, tendo a capacidade de autoregulação térmica;

3 - Titanophoneus, que já possuía mais características de mamaliformes;

4 - Inostrancevia, predador metade réptil metade mamífero;

5 - Cynognathus, réptil considerado como um dos ancestrais diretos dos mamíferos.


Logicamente, então, se os sinapsidas são considerados pelos evolucionistas como os ancestrais dos mamíferos, deveríamos ter contrargumentos diversos indicando tais criaturas como não-transicionais. Porém, as fontes criacionistas em português sobre isso praticamente não existem, pois se pesquisarmos por "sinapsídeos criacionismo", a pesquisa nos retornará aprox. 43 resultados, o que é um contraste grotesco com a busca pela frase "não existem elos perdidos", que retorna 336.000 resultados.
Somente em fontes norte-americanas conseguimos encontrar alguma coisa contra os sinapsidas, mas mesmo assim, são poucos artigos que abordam o tema (na pesquisa Google por "Synapsid creationism" temos o retorno de aproximadamente 6080 resultados...)Isso significa que poucos criacionistas conhecem esses animais, o que é estranho, pois os paleontólogos conhecem e estudam esse grupo amplamente. Tanto é verdade que recentemente foi descoberto, em solo brasileiro, um curioso Synapsida com dentes prolongados denominado Tiarajudens excentricus.

No entanto, alguma coisa existe. E ao que parece foi só na CreationWiki que encontramos o pensamento criacionista a respeito dos Sinapsidas. Mas são argumentos extremamente ás avessas, quer dizer, puramente sofisma. E aqui nos aventuraremos a analisar cada uma delas

O QUE É?


Antes de tudo, temos que conhecer quem são os Sinapsidas, afinal. Os Sinapsidas, quando começaram a serem estudados, foram inicialmente tido como répteis. No entanto, um estudo mais rigoroso dos variados grupos de Sinapsidas mostrou que esses animais não eram répteis; e que o grupo dos Sinapsidas não como uma subclasse, mas sim como uma autêntica classe de animais, ou seja, um grupo no mesmo nível taxonômico do grupo dos anfíbios, répteis e mamíferos, por exemplo. O termo "réptil sinapsida", atualmente, é usado de forma vulgar. Essas curiosas criaturas variavam em tamanho de um rato até o de um elefante africano, e todos possuíam várias características da classe dos mamíferos, além de, é claro, as peculiaridades que só a classe dos Sinapsidas possuía. Podemos dividir os Sinapsidas em duas ordens: - Pelicossáurios: - Terapsidas: Vários estudos sérios acerca desses animais foram feitos. Hoje pode-se dizer que conhecemos esse grupo muito bem. Mas os criacionistas conhecem bem também?





ARGUMENTOS NÃO CONFIÁVEIS



Como já dissemos, o único artigo que pudemos encontrar, até o momento, que tenta levantar algum contrargumento contra a concepção de que os sinapsidas estariam na lista dos fósseis transicionais, está em inglês e pertence á CreationWiki, que é a "Wikipédia dos Criacionistas da Terra Jovem". E isso já não é uma coisa muito boa... Por quê? Acontece que as únicas pessoas que podem editar as páginas do CreationWiki são criacionistas (o que já "garante" muitos artigos naturalmente falaciosos e mentirosos), e levando em conta que todo usuário tem liberdade para editar os artigos, qualquer um poderia escrever qualquer coisa com base só no que conhece ou com base no que acha sobre o assunto.

E parece que é exatamente esse o caso deste artigo, pois ao contrário da página sobre os sinapsidas da Wikipédia, o artigo criacionista não apresenta, simplesmente, fonte nenhuma... nenhum site acadêmico sobre a questão... nada mesmo. Para não dizer que a página não possui absolutamente nenhuma ligação externa, só há 3 ligações que apontam para imagens de supostos Archaeothrys em um mosaico da Palestina (que não deixará de ser comentado nesse mesmo artigo). Mas não há bibliografia nenhuma no artigo. Se levarmos em conta certas incongruências contidas no artigo e a ausência de bibliografia/fonte, tudo indica que estamos diante de um artigo que foi feito com pouco estudo; talvez algo semelhante ao argumento absurdo que tenta alegar que os répteis tecodontes eram dinossauros raptores, apresentado aqui.


CONFUSÃO NA DESCRIÇÃO - POR PARTE DE QUEM?



No entanto, tomemos aqui os argumentos do artigo como se fosse de consenso geral no Criacionismo da Terra Jovem (o que até pode ser verdade). Da mesma forma que os demais artigos da série "A Mentira Por Trás do Criacionismo", vamos dissecar os pontos um a um, e descobrir o que é verdade e o que é mentira (com base, é claro, em estudos concretos sobre o assunto tratado). O argumento contra os Sinapsidas é resumido na alegação de que há problemas e dúvidas no critério de classificação e descrição dos Sinapsidas, como se fosse realmente isso o que ocorre na paleontologia até hoje. Traduzindo um trecho do artigo, temos a seguinte alegação que remete á isso: "Embora não haja provas claras de apoio à identificação de sinapsídeos nas subordens Caseasauria, Eupelycosauria (...) como répteis(...)" É sabido que foi um tanto recente a consideração de que os Sinapsidas formavam uma classe única, independente dos répteis, porém a maioria das espécies encontradas estão devidamente catalogadas e classificadas (como pode ser visto aqui). Ou seja, é consenso entre os biólogos hoje a posição que os integrantes da classe Synapsida ocupam na taxonomia, e isso é fato graças á enorme quantidade de espécies descritas, uma boa parte com esqueletos completos, como é o caso do Dimetrodon ou do Dinodontosaurus (um sinapsídeo brasileiro).

Na verdade, como veremos adiante, a confusão ocorre apenas na cabeça de quem editou o artigo no CreationWiki.



MAMÍFEROS OU NÃO - EIS A QUESTÃO


O grupo dos Sinapsidas é extremamente diversificado, e nisso tanto criacionistas quanto evolucionistas concordam. Os tamanhos e formas entre a espécies eram tão variados que deu aos Sinapsidas o título de grupo de animais mais diverisificado do período Permiano. Realmente, com tantas formas insólitas aparentemente dá até para se confundir: quem diria que o pequeno e dentuço Diictodon (imagem à direita), que escavava buracos no solo, era um parente próximo do grande e exótico Estemmenosuchus (imagem à esquerda), com seus 4 metros de comprimento e 5 chifres bizarros na cabeça?



Mas a confusão que o criacionismo faz com esse grupo vai muito além. Eles alegam que pouco menos da metade dos sinapsidas pertencentes á ordem dos terapsidas foram, na verdade, mamíferos... Mas como o criacionismo, ou melhor, o editor da página do CreationWiki chegou á essa conclusão?

Ele alega que somente os chamados Teriodontes (onde nós temos os Gorgonopsianos, os Terocefalianos e os Cinodontes) seriam mamíferos, e todos os demais, répteis(?) Sinapsidas. Isso porque, segundo o próprio, os Teriodontes possuíam recursos exclusivos que ou não são encontrados, ou não estão completamente presentes em outros sinapsídeos, mas que aparecem nos mamíferos, como ossos do ouvido, postura totalmente ereta e uma fenesta temporal de mamífero. Eles também teriam dedos de mamífero, ossos do dedo do pé e um osso palatino completo que se estendia na direção da garganta, como nos mamíferos. Furos nos crânios de alguns Terocefalianos também sugeririam que eles tinham bigodes e os Cinodontes também possuíam um abaulamento da caixa craniana, mamíferos e um osso maior bochecha.

Tudo isso é o que o texto em questão alega, e as características atribuídas aos Teriodontes são realmente essas. Mas o problema é que somente essas características não são suficientes para se classificar os Teriodontes como essencialmente mamíferos, pois tanto os teriodontes como os demais sinapsidas:

- possuíam pequena cavidade neurocraniana

- Os ossos que formam a extremidade inferior da abertura temporal dos Sinapsidas são curvados só até o arco zigomático


- Neocortex ausente

Quanto aos atributos mostrados dos Teriodontes, bem, eles não são os únicos Sinapsidas com esses atributos. Na verdade, basta o raciocínio lógico para ver que existe alguma coisa errada no argumento criacionista: Ora, se os Teriodontes são incluídos na Ordem dos Terapsidas, é por que os mesmos possuíam características de Terapsida. A classificação não foi feita á toa, certamente; e sabe-se que os Terapsidas são Sinapsidas por possuírem características que os indicam nessa classe. Mas... os Teriodontes não são mamíferos??? Sendo assim, ou o criacionista está certo e toda a classificação zoológica dos sinapsidas precisa ser revista, ou o contrário.

Os Teriodontes podem ser vulgarmente chamados de répteis, embora sejam Sinapsidas, e sendo assim possuem aspéctos morfológicos em seus ossos que identificam os tais no grupo. É como se todos usassem uma mesma "roupa", justamente a mesma definição de espécie (Baramin em hebraico) no livro de Gênesis. É conhecido que os Teriodontes possuem mais características mamaliformes do que os demais sinapsidas, mas isso também é de se esperar. Mas essas características não são suficientes para retirarmos os Teriodontes dos Sinapsidas e passá-los para os mamíferos, também porque alguns aspectos dos teriodontes são vistos em outros integrantes da ordem dos terapsidas (onde temos os teriodontes).

Como exemplo podemos citar a comparação entre os Biarmossúqueos (considerados sinapsidas legítimos pelo criacionismo) e os Gorgonopsianos (Teriodontes, ou seja, mamíferos para os criacionistas). Abaixo pode ser vista a semelhança entre dois exemplares dessas famílias, respectivamente: o Inostrancevia e o Lobalopex. Os dois animais, ao contrário do que possa parecer, são parentes só a nível de ordem, pois o primeiro é o mais primitivo e possui algumas similaridades ósseas com os pelicossauros e o outro, bem, o outro é tido como mamífero pelos criacionistas:


INOSTRANCEVIA:


























LOBALOPEX



























Percebe que a frma básica do crânio é similar?
E, por fim, se compararmos o Inostrancevia com um animal considerado próximo dele, mas ainda não sendo Teriodonte, o Titanophoneus?



TITANOPHONEUS X INOSTRANCEVIA
























Atente para a questão do abaulamento do crânio. Esse fator foi mencionado como característica única dos Terocefalianos e dos Cinodontes, mas observe: os Biarmossúqueos e os Gorgonopsianos possuem esse abaulamento.... Na realidade, essa é uma característica predominante no grupo dos Terapsidas.

Pela taxonomia acredita-se que houve uma "bifurcação" dentro do grupo dos Terapsidas: um lado caminhou para os Dicinodontes, seres corpulentos com bico de tartaruga e estranhas presas (dentro do grupo estão os sinapsidas brasileiros Tiarajudens e Dinodontosaurus), e o outro caminhou para os mamíferos. Portanto, seria de se esperar que os Teriodontes apresentassem um nível hierárquico. Coincidentemente ou não, os Gorgonopsianos são considerados mais basais que os Terocefalianos e os Cinodontes, sendo esses últimos, por sua vez, muito próximos dos mamíferos.

E como vimos, eles não podem ser classificados como mamíferos, pois alguns aspectos de "réptil" estão presentes nos Teriodontes. A abertura temporal do crânio, por exemplo, é maior do que nos demais terapsidas mas não tanto a ponto de classificarmos todos eles no grupo dos mamíferos. A mandíbula nos Terocefalianos e nos Gorgonopsianos também é menos avantajada do que a de todos os mamíferos.

Além disso, a aparência do crânio e os ossos do crânio são essencialmente de Terapsidas e não propriamente de mamífero. Basta compararmos o crânio de um Terapsida mais antigo com o de um Cinognato, um dos tipos mais recentes:

TETRACERATOPS (Um dos primeiros Terapsidas)


















CYNOGNATHUS (Um dos últimos Terapsidas)


















Sendo assim, é uma hipérbole classificarmos os Teriodontes como mamíferos; a base não suficiente para essa generalização. O que pode trazer um pouco de "confusão" é só o grupo dos cinodontes; porém, esse problema é resolvido só se levamos em conta a classificação por cladograma, e não a lineana. Nesse caso, Cinodontes e Mamíferos estariam unidos em um clado e, assim, os mamíferos seriam nada mais nada menos que uma derivação do grupo dos Cinodontes. O assunto é meio complicado mas não deixa de ser interessante.



OS SINAPSIDAS COMO UM TODO



O grupo dos Sinapsidas, como vimos, possui aspectos próprios, porém uma das características do grupo é a similaridade com os mamíferos. O artigo no CreationWiki descreve três características mamaliformes como sendo as únicas do grupo:

- Dentes diferenciados: molares e incisivos- Palato secundário nos lados da maxila, que separava sua boca e a cavidade nasal em algumas espécies.
- A mandíbula (ou maxila inferior) é composta por um único osso-dente, presente só nos mamíferos (o dentário), enquanto o maxilar inferior dos répteis é constituído por um conglomerado de ossos menores.
- Fenestra temporal única por trás de cada órbita do olho, ao contrário das fenestras temporais dos, que eram duas. Os terapsidas possuíam uma fenestra mais parecidos com mamíferos.

No entanto, ele alega que nenhuma dessas características, tomadas em conjunto ou á parte, são suficientes para se considerar os Sinapsidas como antepassados dos mamíferos.

Antes de mais nada deixemos bem claro que tais características apresentadas no artigo são reais, porém não são achadas em mais animal nenhum; só no grupo dos mamíferos. Isso, querendo ou não, já coloca uma pulga atrás da orelha...

Mas como não poderia deixar de ser, essas não são as únicas características mamaliformes dos Sinapsidas. Generalizando o grupo, podemos encontrar:

- Estrutura óssea de animal de sangue quente;
- Postura ereta dos membros em algumas espécies;
- Mandíbula grande demais para um réptil;
- Formação dos ossos do ouvido podendo ser observada se dispormos as espécies na ordem cronológica científica;
- Ossos das pernas mais similares ao dos mamíferos
- Crânio mais parecido com o dos mamíferos
- Abaulamento da caixa cranianaem boa parte dos exemplares

Somando as características já mencionadas, o quadro muda. Tais aspectos são suficientes para a classificação como transicional, como seres metade réptil, metade mamíferos.

O artigo ainda causa mais um equívoco nessa parte:

"Em vez de serem animais transicionais, os Sinapsidas foram totalmente répteis, e são simplesmente um grande exemplo da variedade maravilhosa que Deus originalmente construiu em todas as coisas vivas."(grifo nosso)

Que os Sinapsidas são um tremendo exemplo da variedade da Criação, disso não temos dúvida; somente os ateus discordariam disso (obviamente). No entanto, os Sinapsidas são hoje classificados como um grupo á parte de animais; como pode então o criacionista alegar que eles são totalmente répteis?? É certo que eles possuem características herdadas de répteis antigos, como o Hylonomus, porém eles não podem ser chamados de répteis. Ainda mais os Terapsidas, que acumulam diversos aspectos presentes só nos mamíferos hoje.


AS SUPOSTAS GRAVURAS E ESCULTURAS DE SINAPSIDAS



No mesmo artigo do CreatinWiki, que como vimos é um dos pouquíssimos artigos que tentam refutar os sinapsidas como antepassados dos mamíferos, além da verdadeira "salada" que é feita com a definição do que eles são, é mostrado uma série de artes feitas na antiguidade que supostamente comprovariam que os Sinapsidas não foram animais pré-históricos, mas sim um grupo de animais modernos que não chegou a sobreviver na atualidade apenas.

Para o leigo, as evidências parecem ser assombrosas e parecem provar isso mesmo. Mas provam realmente? O que sabemos apenas é que são artes autênticas, porém a conclusão sobre elas, com algum estudo, revela-se algo bem diferente...

1 - A escultura de Acambaro

Citação do artigo:
"Juntamente com as pedras e estatuetas de argila encontradas em El Toro, México, por Waldemar Jalsrud em 1945 estava uma figura que descreve o que parece ser um Dimetrodon ao lado de um Homem . Se os números são verdadeiros ,como todas as evidências sugerem, então isso significaria que sinapsídeos estariam presentes no México pelo menos, cerca de 800 200 aC, quando as figuras foram feitas, e isso fornece evidências de que Dimetrodon foi uma das espécies da fauna representativa que entrou a bordo da Arca, no momento da inundação de Noé."

A figura mencionada lembra vagamente um Dimetrodon mesmo. Observe:

















Porém, de jeito nenhum o animal representado é fiel ao que realmente foi o Dimetrodon. Compare a cabeça do animal da estatueta, que apresenta chifres, com a do Dimetrodon, que era aplainada:
















Com isso, podemos concluir que, simplesmente, os antigos habitantes de Acambaro encontraram algum esqueleto de pelicossáurio ou ainda não descoberto ou com uma má fossilização na cabeça, e tais ossos foram interpretados como pertencendo a um animal que havia morrido há pouco tempo, e com base nisso foi reconstruído o ser "mitológico". Na realidade, se observarmos todas as esculturas achados em Acambaro, iremos nos deparar com situações semelhantes, e possivelmente, todas as "deformidades" das esculturas se explica por meio disso: interpretação de fósseis achados na região.
2 - O Mosaico Nilótico ou da Palestrina

"O Mosaico da Palestrina (ou Nilo) , uma obra atribuída a Demétrio, que é datada de cerca de 100 A.C, mostra pelo menos dois terapsidas no canto do lado direito superior da arte-final, ao lado de um possível sinapsida (possivelmente
Archaeothyris) em direção ao centro. A existência de animais sinapsídeos no Mosaico indica que eles foram vistos em primeira mão pelo seu criador, oferecendo boas evidências de que os sinapsídeos migraram para a África em algum momento após o Dilúvio e, possivelmente, ainda existiam ali durante o século 1 aC ."

A gravura é essa:

























Bom, apenas dois fatos são suficientes para se demonstrar a falta de informação e equívoco do autor do artigo:

- Alegar que a pequena imagem abaixo é do Archaeothyris é um enorme "tiro no escuro", pois o mesmo na realidade parecia um lagarto externamente. Observe:
















Ou seja, mesmo se o Archaeothyris não fosse pré-histórico e fosse desenhado por um antigo seria praticamente impossível alegar que o mesmo seria essa espécie. No caso a suposta representação do Archaeothyris sem dúvida na verdade foi de um mero lagarto. Analise a imagem do suposto animal do mosaico, abaixo: não parece realmente um lagarto moderno?
















- Quanto ao animal "terapsida" da gravura, ele parece na realidade um animal mitológico, metade leopardo, metade Crododilo-do-nilo. Observe bem e veja se não é o que parece:














Essa aparência faz sentido por três motivos: (1) as letras gravadas acima do animal representado parecem dizer "KROKODILOPARDALIS", que, ao pé da letra, traduz-se como "Crocodilo-leopardo", e (2) na época do mosaico era muito comum a crença em animais mitológicos e (3) na imagem completa, bem acima, pode ser visto um outro animal desse, porém mais nítido, parecendo realmente um "crocoleopardo":













Por mais que os Terapsidas compartilhassem uma mescla de características reptilianas e mamíferas, nenhum terapsida tinha o esqueleto de um leopardo da cabeça á cintura e da cintura para baixo o de um crocodilo. Ou seja, o animal representado na gravura ou veio da imaginação das pessoas da época ou foram feitos com base em fósseis achados no local (

3 - A obra de Pompéia

"Em House of the Physician, em Pompéia, Roma, há uma obra de arte que retrata o que parece ser dois sinapsídeos: um batalhando com um humano e outro ser sendo montado ou capturado por um grupo de seres humanos. Pompéia foi destruída por uma grande erupção vulcânica em 79D.C."

Observe a dita figura:






















Novamente, aqui temos uma confusão sobre o que é o que. Mas nesse caso um dos animais não é mitológico, mas sim estão desenhados de forma muito desproporcional, tal qual todos os seres representados, incluindo os humanos.

A primeira criatura, grande e amarela, parece muito com um animal que chegou a conviver com o ser humano mas foi enigmaticamente extinto: o Mastodonte.













O mastodonte foi um proboscídeo herbívoro, no entanto acredita-se que o bicho, ao ser atacado, podia "revidar" usando as suas maxilas inferiores e superiores, que continham presas afiadas. Parece que é desta forma que o Mastodonte da Pompéia estava reagindo.

Registros de animais fósseis comuns na época Pleistocenica ás vezes são encontrados realmente em pinturas e esculturas. Um ótimo exemplo são os registros sumérios do girafídeo Sivatherium (abaixo), muito comum na época Pleistocenica, mas não na época em que a escultura foi feita.




















Sendo assim, o Mastodonte da Pompéia e o Sivatherium dos Sumérios podem ser casos similares.


A segunda criatura da imagem, á primeira vista parece um réptil como o Dimetrodon, com uma vela nas costas. Mas, se olharmos bem a imagem, veremos que isso não é uma vela, mas sim a carapaça exgerada. Isso porque, como se observa abaixo, um homem está montado na suposta vela.


















Acontece que seria um total desconforto montar num Dimetrodon, se fosse possível, pois a vela era fina nas laterais como uma lâmina... Observe o animal de frente e reflita se há alguma remota condição de montar nele da forma que é mostrada na figura.



















Sendo assim, é muito provável que o animal da gravura fosse um animal mítico, mas não um pelicossauro. Ou até, quem sabe, pode tratar-se do mesmo caso de Acambaro: um animal desenhado com base nalgum fóssil completo achado na região.

4 - Os Dragões de 1640D.C

"Uma obra de arte composta em 1640D.C, chamado Ecquis em Aegypto cris ta et tergo ESSE dracones, mostra o que parece ser uma série de Terapsidas sendo mortos por seres humanos".
Veja a imagem:






















Não precisa se refletir muito para vermos que os seres representados na imagem são dragões; de maneira alguma parecem qualquer sinapsida já achado, pois os seres da imagem tinham focinho de javali e escamas de lagarto. Não existiram, até onde se sabe, sinapsidas com tal aspecto, e temos que admitir que a pintura possui imagens realistas, logo se o animal existiu teria que ser exatamente igual ao que é mostrado, e não se encontrou fósseis de algum ser que se parecesse com o mostrado.

Mas então, de onde teria vindo a concepção de tal ser? Os estudiosos são quase unânimes em admitir que ilustraçoes como essa se basearam em fósseis achados na época, ou seja, o mesmo caso do Pelicossáurio de Acambaro.

5 - O Cinodonte (!) de Séforis

"Uma seção do Dionysos Roman Mosaic em Séforis mostra o que parece ser um animal Teriodonte a ser caçado ou atacado por seres humanos. O mosaico é datado entre os séculos segundo e terceiro. Séforis foi destruído em 363AD após um grande terremoto."


















Essa é a imagem mais insólita, pois além de ser autêntica, o animal representado nela assustadoramente parece um Procynosuchus! Compare:













O fato de um cinodonte como esse aparecer numa gravura dessa data só dá margem á duas explicações: ou o autor do mosaico se baseou em algum fóssil bem preservado de Cinodonte que foi achado, ou então é uma prova de que o grupo dos Cinodontes sobreviveu até essa época, tal qual alguns "fósseis vivos". Ou então pode nem se tratar de um cinodonte sobrevivente, mas sim uma espécie da extinta família Barylambdae. Note a semelhança do mamífero Barylambda com a gravura:















O Barylamda é um mamífero posterior aos dinossauros. Tal gravura, assim como o caso do Mastodonte e do Sivatherium nesse mesmo artigo, pode indicar que algum animal da família Barylambdae sobreviveu até a referida época. Tal hipótese é mais provável do que a de considerar que o animal representado é um cinodonte vivo.


CONCLUSÃO



A análise acima, de algum modo, explica o porquê da quantidade mínima de artigos criacionistas que criticam a colocação do grupo dos Sinapsidas como antecessor dos mamíferos: a existência do grupo ou não é conhecida pelos criacionistas ou, se é conhecida, é ignorada ou ocultada.

Temos que concordar que quando tratamos do tema "origens", onde várias ideologias estão envolvidas, é preciso ter mente aberta e levar em consideração toda e qualquer informação, mesmo sendo ou parecendo contra áquilo que defendemos; ocultar a existência de um grupo cheio de transicionais ou não analisá-lo direito é, portanto, algo que não se esperaria de um pesquisador das origens, ainda mais em se tratando de um que seja cristão.

Não dá, portanto, para negar que existem sim "elos perdidos". Pior: existe uma classe inteira deles quando falamos da transição réptil-mamífero. Contudo, a existência de diversos fósseis transicionais, que é algo que evidencia a evolução das espécies ao longo do tempo geológico, não contraria e jamais irá contrariar a Bíblia, pois como está escrito, céus e terra podem passar, menos a palavra de Deus (veja a página "Gênesis, Criação e Evolução" nesse mesmo blog e confira).

FONTE:

http://tolweb.org/notes/?note_id=466


http://creationwiki.org/Synapsid


http://www.planetauniversitario.com/index.php?option=com_content&view=article&id=21024:mordida-moderna&catid=56:ciia-e-tecnologia&Itemid=75


http://www.talkorigins.org/faqs/faq-transitional/part1b.html

quarta-feira, 2 de março de 2011

Houve um José no Egito?

Ilustrações retiradas da animação "José do Egito" da série "A Bíblia em Animação"


Existem muitas histórias relatadas na Bíblia que demonstram claros exemplos de fé para as nossas vidas. Uma das mais famosas e impressionantes dessas histórias está no final do livro de Gênesis: a história de José, filho de Jacó.

Não podemos negar que é uma história famosa, ao menos no meio cristão. Vítima da inveja de seus irmãos, José chega a ser vendido como escravo e é levado ao Egito. Lá, José acaba sendo preso injustamente, mas passado um tempo considerável é liberto e se torna o Primeiro Ministro do Egito ao interpretar um obscuro sonho do Faraó e prever, com isso, a fome que viria para essa civilização. É uma história que mostra a providência divina para aqueles que acreditam em Deus.


Porém, a bíblia é alvo de muita polêmica, e como você pode ver nas outras matérias do blog, o livro de Gênesis é o mais questionado. Esse livro, assim como também todo o Pentateuco, é julgado por alguns historiadores, conhecidos como minimalistas, como plenamente mítico, tendo sido escrito por judeus anônimos, na época em que encerrou-se o exílio na Babilônia, por volta de 400 a.C. Ora, se isso for verdade, então a história de José, por mais empolgante que seja, seria um mito também... Cabe a nós perguntarmos, então: a história de José é factual ou somente uma bela epopéia? Ou melhor: HOUVE UM JOSÉ NO EGITO?

A seguir veremos um interessante estudo tomado por base em análises do site "Arqueologia bíblica".

ANALISANDO AS MOEDAS

É muito simples a análise para sabermos se a história de José é um relato histórico ou se foi escrita após o exílio babilônico. Basta pegarmos alguns pontos-chave da história e ver qual se aproxima mais com o que sabemos sobre o Antigo Egito na época em que José teria vivido e com o que sabemos sobre a época de 400 a.C., onde teria sido escrito supostamente o Pentateuco. Um ponto que inicialmente podemos analisar é a questão das "moedas" com os quais José foi vendido como escravo por seus irmãos.

As Escrituras dizem em Gênesis 37:28 que José foi vendido por 20 moedas de prata para uma caravana de Ismaelitas, que o levaram ao Egito. No entanto, naquela época, não eram exatamente "moedas", eram pesos, ou siclos, porém segundo a evolução das moedas, geralmente se usava cobre como forma de pagamento.

Para se provar, então, que a história de José foi forjada tardiamente na Babilônia, seria de se esperar que a Bíblia dissesse um valor entre 30 e 50 moedas de prata, já que esse era preço dos escravos no auge da era Babilônica, e não 20 moedas como as Sagradas Escrituras dizem... Mesmo que a história tenha tido pequenas modificações posteriores, o texto é um fato real ocorido quase 1.200 anos antes do cativeiro babilônico, como é o caso de Moisés em Deuteronômio 34:1-5 que descreve a morte de Moisés (que provavelmente não foi escrito por ele, já que mortos não falam nem escrevem, a não ser que eles não estejam realmente "mortos").


OUTROS ESCRAVOS SEMITAS


A respeito da empregação de escravos semitas no Egito, o que para alguns pode parecer etranho, existe um papiro datando de 40 anos após o tempo de José, encontrado em Luxor e localizado hoje no museu da Universidade Brooklyn, com uma lista de 79 escravos que serviam na casa de um rico comerciante Egipício, tal como Potifar. Ao que tudo indica, aproximadamente 45 nomes são da região sírio-palestina, e soam como legitimamente hebreus, como Shiphrah e Menachem...

Isso indica que o uso de empregados domésticos de origem semítica era muito comum no Egito. Logo, por que não ter existido um escravo semita chamado José?


DE ESCRAVO A GOVERNADOR


Para muitos também pode parecer estranho, ou improvável, o que aconteceu com José: um hebreu e escravo assumissiu um cargo tão elevado no Antigo Egito, principalmente o de primeiro-misnistro. Mas existem achados que comprovam que não era tão raro um semita sendo primeiro-ministro. Em meados de 1980, em Saqqara, os arqueólogos acharam a tumba de um ex-primeiro-ministro do Baixo Egito, durante o reinado de Akenaton, chamado Apael, que é um nome semita e não egípcio.


De qualquer forma, mesmo que um primeiro-ministro egípcio tivesse um nome totalmente egípcio, ele poderia ter sido hebreu, como aconteceu com José. Em Gênesis 41:45 diz que depois que José virou primeiro-ministro, faraó colocou nele um nome totalmente Egípcio: Zafenate-Panéia.

QUEM FOI O FARAÓ?

É um fato que a Bíblia guarda profundo silêncio a respeito do nome dos faraós do Egito na época de José e Moisés. Segundo o Doutor e Pastor Rodrigo P. Silva, talvez isso se deva ao fato do pentateuco seguir as regras dos escribas egípcios (já que Moisés foi educado na cultura Egípcia e Hebreia), pois em tempos mais antigos, o faraó era geralmente, mas não sempre, chamado apenas de faraó, como se fosse seu nome próprio. Mais tarde, tal prática foi abolida e dentre os escribas tornou-se quase obrigatória a identificação do faraó quando se fosse escrever um documento, para que fosse guardada para a posterioridade.

E a bíblia acompanha esta mudança e começa a identificar o nome do faraó, como, por exemplo, o faraó Neco (Jr 46:2), faraó Hofra (Jr 44:30) etc. Isso também é um indício de que a história de José não poderia ter sido forjada tardiamente no exílio Babilônico, como propõem os minimalistas, pois do contrário teria a menção do nome dos faraós da época.


ANALISANDO OS SETE ANOS DE FOME E FARTURA

De acordo com a Bíblia, o Faraó do tempo de José teve um sonho que o perturbou em absoluto, onde mostrava sete vacas gordas que eram devoradas por sete vacas magras, e sete espigas de milho secas comiam sete espigas de milho boas.(Gn 41:1-36).

Essa imagem parece fazer referência à deusa Hathor que era representada por uma vaca celestial. Ela era um dos símbolos mais importantes do antigo Egito, pois, entre outras coisas, também era o símbolo da alimentação...

A respeito do sonho, José trouxe a seguinte interpretação á Faraó: as sete vacas gordas representavam sete anos de fartura e as sete vacas magras representavam sete anos de seca que viriam ao Egito.

E pela arqueologia, o que podemos dizer sobre os sete anos de fome e fartura?

Existem muitas curiosidades relacionadas a esses sete anos. Pra começar, os arqueólogos encontraram um documento estranho sobre uma época de escassez, conhecida como marco, pedra ou estela da fome, descoberta na Ilha de granito Sehel, Assuan. As inscrições procedem dos dias de Ptolomeu V, mas narra um acontecimento ocorrido de 2.500 a 2.700 anos antes, no reinado do faraó Djoser, que governou de 2630-2611, durante a 3ª dinastia. Dizia o seguinte:

"Eu choro sobre o meu trono, todos no palácio estão em angústia... porque Hapi (o Nilo identificado em forma humana) tem falhado em sua tarefa. Num período de 7 anos, o grão se tornou escasso e secou... todo homem está roubando seu semelhante.. as crianças choram... o coração dos velhos está carente... os templos estão fechados, os santuários cobertos de pó. Todos estão em desgraça".

Continuando a análise bíblica, José sugeriu ao Faraó que fossem guardados mantimentos durante os sete anos de fartura, para estarem prontos para os sete anos de fome. Existe algum fato arqueológico que indica estocagem de mantimentos para um tempo de fome que se seguiria no Egito?

Werner Keller diz que existe uma descoberta que foi encontrada pelo egiptólogo alemão Heinrich Brugsch. Este texto retrata um período de fome muito parecida com a história bíblica de José. Este texto, foi escrito por um certo Baba, que foi governador da cidade de El-kab, sul de Tebas, que viveu durante a 17ª dinastia, que segundo a cronologia do Norte, seria a 16ª dinastia. Esse período, poderia ser parte do tempo em que José governou o Egito.

O texto diz que "o que o governador hebreu fez pelo seu país, Baba fez pela sua cidade", segundo as orientações de José. O texto relata:

"Eu recolhi o milho, como um amigo do deus da colheita. E quando a fome chegou, castigando (a terra) por muitos anos, eu distribuí o milho para a cidade durante os anos que a fome durou".

Com certeza este relato é muito parecido com o texto bíblico de Gn 41:29-37.


A TUMBA DE JOSÉ: TERIA SIDO DESCOBERTA?


"Um série de escavações, conduzidas desde 1966 por Manfred Beitak, encontraram a provável tumba temporária de José no Egito, antes que seus ossos fossem levados com o povo hebreu na saída do Egito (Êxodo 13:19). O sítio abriga os restos da antiga Avaris (hoje Tell el-Dab’a). O esquema do sítio parece indicar uma vila formada principalmente por ovinocultores, que viviam em paz no Egito. O que Bietak descobriu foi bastante sugestivo: dentro da tumba havia uma estátua quebrada de cor amarela, com os cabelos presos na forma de um cogumelo (indicativos claros da origem semita do indivíduo)... Em sua mão ele trazia o cetro do faraônico especial, que nos leva a supor que se tratava de alguém muito importante no Egito, provavelmente o primeiro-ministro do rei...

Infelizmente não podemos ainda afirmar, para longe de qualquer questionamento, que essas sejam realmente a casa e a tumba real do patriarca José. Não obstante, há vários indícios que apontam nessa direção e não podemos descartar a possibilidade de ter encontrado aqui em Tell el-Dab’a a confirmação arqueológica da morada de José e sua família nas terras do Egito."
(Escavando a Verdade, págs. 90 e 91, Cap. Seria José?).


CONCLUSÃO


Nós temos um enxame de evidências bíblicas; dentre elas podemos citar a Gênese bíblica (o relato da criação), de Sansão, da Arca de Noé, do profeta Daniel, da Torre de Babel, do Êxodo, de Jezabel (e consequentemente do profeta Elias) e podemos acrescentar ainda á essa lista, também, José do Egito.

Portanto, finalizo esse artigo com uma citação interessante do site "Arqueologia Bíblica":

"Hoje, os achados arqueológicos tem cada vez mais comprovado a veracidade da Bíblia e suas histórias. Diante de tantos argumentos, como ainda existem pessoas que tentam achar qualquer erro para criticar ao invés de crer pela fé? A Bíblia possui erros de tradução, pois tudo que nela se encontra foi escrito por mãos humanas e ao passar dos anos seu sentido pôde ter sofrido modificações, porém, são sagradas e foram inspiradas por Deus.

José, perceverou nos tempos de provação e venceu porque teve fé. De mero sonhador, Deus o fez intérpetre de sonhos, esse dom Divino, salvou faraó e o povo do Egito da fome, ajudou seu pai e irmãos, tornando seu sonho realidade. Acredite na Bíblia. Acredite que Deus é soberano, para Deus não há impossíveis, para Deus não há causa perdida, para Deus não há sonho morto, para Deus todas as coisas são possíveis."

FONTE: http://www.arqueologiadabiblia.com/2009/01/jos-e-seus-irmos.html