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domingo, 27 de junho de 2010

Qual o problema da evolução?

Existiriam problemas éticos envolvendo a teoria da evolução?

Na verdade, na evolução ateísta ou puramente naturalista, existem vários...

Esse fato por diversas vezes alimentou a richa Criação X Evolução. Isso porque o problema na situação não está no conteúdo que a teoria da evolução apresenta, mas sim, na conclusão tirada acerca dela. Como assim?

A tese de que todo ser vivo descende de um mesmo ponto e que eles podem sofrer variações é muito antiga, e vai desde os tempos antigos. Até o Erúdito Agostinho, segundo consta, tinha uma concepção similar á evolução. Mas não há dúvida de que ela (a teoria da evolução) conseguiu se popularizar com Charles Darwin e ser reconhecida como ciência; e os problemas éticos da teoria da evolução, bem como o conflito com a Bíblia, começam exatamente nesse ponto...

O evangelista Elisio Lunardeli, da Assembléia de Deus, fez uma citação interessante acerca dos valores antiéticos da conclusão ateía que se toma á teoria da evolução. É fundamental que se saiba acerca dessa questão, pois isso explica a real origem da guerra criacionismo X evolucionismo. Veja esta citação abaixo:


"Deve ser explicado às pessoas que sustentam esta posição (evolucionismo teísta) que, historicamente, a teoria inteira foi elaborada para explicar o desenvolvimento da vida em princípios mecânicos puramente naturais, sem necessitar de qualquer influência divina. Darwin e seus colegas fizeram os maiores esforços para derrubar o argumento pela existência de Deus, baseado na evidência de haver desígnio na natureza, e exploraram todos os exemplos concebíveis de disteleologia e de falta de propósito que poderiam descobrir. Mencionaram o fato que dos milhares de ovos depositados pela mãe-peixe, só uma porcentagem mínima sobrevive para atingir a maturidade, e que poucas sementes caídas duma árvore sobrevivem para produzir novas árvores. (Assim, convenientemente, deixava-se de mencionar o estoque de gêneros alimentícios armazenado para outros animais por causa desta superabundância). Fazia-se um esforço consistente de explicar o universo sem a existência de Deus. Por este motivo, o evolucionismo darwiniano tomou-se a filosofia oficial dos principais movimentos ateus do século vinte (tais como as formas mais puras do Nazismo e do Socialismo Marxista). A concessão de Darwin, de que um poder superior pudesse ter suprido a matéria-prima original e os impulsos vitais que deram origem à evolução no princípio, nem por isso deixou de ser uma negação completa da revelação hebraico-cristã. Levou inevitavelmente ao resultado que os conceitos de moral e de religião que se descobrem na raça humana sejam considerados a mera combinação fortuita de moléculas, não representando, portanto, qualquer realidade espiritual.

O evolucionismo, como filosofia ou cosmovisão realmente envolve uma negação aberta de realidades espirituais, assim como rejeita também a existência dum Deus pessoal. Todos os seus principais expoentes têm declarado isto em termos inequívocos. O livro de Ernst Haeckel, The Riddle of the Universe – “O Enigma do Universo” (1929) adotou a tese de evolucionismo para desaprovar a religião sobrenatural, tornando-se assim, uma das maiores influências em prol do ateísmo do século vinte. G. G. Simpson declarou que uma aceitação total do evolucionismo é inconsistente com a crença de que Deus está ativo no universo. O próprio Charles Darwin, numa entrevista com um repórter dum jornal, pouco depois da publicação de “A Origem das Espécies”, simplesmente deu de ombros perante a questão moral em toda a sua totalidade. Quando lhe perguntaram se seu livro não mostraria a cada criminoso como justificar suas atividades, Darwin disse que a acusação era “uma boa sátira”, e deixou o assunto sem resposta. Levando em conta fatores como estes, parece ser um procedimento dúbio para o cristão convicto que quer ser leal às Escrituras, declarar-se evolucionista, a não ser num sentido muito restrito - um sentido que de fato seria totalmente inaceitável a Darwin e a todos os seus seguidores. Para o cristão, não há alternativa a não ser reconhecer a seleção “natural” como sendo a seleção divina, seja de maneira direta, seja de maneira indireta."

Por que deixamos a última frase do texto em negrito?

Porque devemos saber que o fato de que a evolução ateísta ter bases antiéticas não quer dizer que a teoria da evolução, em si, seja errada. Pelo contrário, muitas descobertas recentes atestam em favor dessa tese científica, que aliás está muito bem fundamentada (cientificamente falando).

Antes de Darwin, a maioria dos defensores de teses similares ao evolucionismo eram teístas e muitas vezes, como Agostinho e Lamark, cristãos. Darwin era cristão também no princípio, no entanto ele fez com que a evolução, uma tese que poderia inclusive servir de evidência para a inerrância bíblica, fosse "jogada aos porcos", virando descrente em Deus e voltando esta para a visão ateísta. Foi um erro cometido por Darwin (alguns dizem que ele antes de morrer se arrependeu deste erro) que repercute até a atualidade.

Como cristão é importante que não venhamos a concordar com os ateus no sentido de que a evolução é antiteísta, pois Deus é o Criador inclusive da Ciência. Sendo assim, não atestaria a ciência á favor d'Ele?

Há algo a se pensar...


Fonte: http://evangelistaelisio.blogspot.com/search/label/Estudo%20Biblico%20Parte%201

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